Estado

11 07 2008

eu não sei mais ser.
quem eu era não existe,
pois eu só existo, sem jamais ter sido.
O tempo é um risco.
E eu “seria” tolo de afixar-me nele.

E longe deste precipício,

hoje estou forte e volátil,

como um rio em curso cego ou a face esperada de um dado.

Estou mutante,
até amanhã, enquanto o tempo não houver mudado.


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